* Por Adriana Pimentel
Este artigo fala a respeito da aceitabilidade da doença de uma adolescente de 16 anos, que se descobriu diabética quando tinha apenas um ano e meio de idade.
Maria* chegou ao consultório trazida por sua mãe, em virtude de sua preocupação com sua filha, pois a mesma recusava-se a aceitar o tratamento. Demonstrando-se agitada, rebelde, insatisfeita com sua vida e às vezes até agressiva com todos.
Na consulta Maria* demonstrou raiva, questionando porque isso havia acontecido com ela, porque ela tinha que tomar insulina? Porque? Porque?
Falou da sua enorme vontade de comer doces, da sua fome, ansiedade... Foi a partir de então que começamos a utilizar a EFT no sentido de trabalharmos a aceitabilidade e consciência no tratamento. Começamos a trabalhar sua ansiedade e claro o desejo de comer doce.
Na sessão seguinte, trabalhamos sua revolta por ter a doença, pois a revolta já estava fazendo com a adolescente não quisesse mais sair de casa, nem querer ir a escola ou até mesmo sair com os amigos e manter uma vida social. Nesta sessão trabalhamos muito com EFT, o que fez com ela colocasse para fora todos os sentimentos que a impediam de viver uma vida tranqüila, mesmo tendo que tomar a insulina e manter uma dieta adequada.
Vieram frases: “porque comigo, tanta gente e logo eu” “Droga porque eu”... Através da demonstração dos seus sentimentos podemos trabalhar as frases e ao final da sessão suas queixas haviam desaparecido. Isso mesmo, ela não se via mais como a vítima da história.
Na próxima sessão, chegou já com um sorriso no rosto que me contagiou logo de imediato. Falando sem pestanejar que estava “felicíssima”, que estava indo a escola, que a disposição dela havia voltado e uma novidade ótima, que não estava mais preocupada em ser diabética, mas sim em viver uma vida normal e sadia e me disse também com muita empolgação, que havia começado a namorar. Nossa! A felicidade dela não cabia no rosto. Ela partiu então para me dar um abraço e confesso que a emoção me chegou aos olhos.
Relatou em uma outra sessão que havia ido a uma festa e que viu todos aqueles doces maravilhosos e que se segurou, ficando impressionada ao mesmo tempo consigo mesma, dizendo como estava diferente...
Enfim, a EFT ajudou neste primeiro momento a esta jovem a compreender melhor a doença e suas atitudes, agora poderemos buscar outros caminhos no que diz respeito a diabetes, vamos aguardar como ficarão as suas taxas e claro suas necessidades.
Para um terapeuta a realização dos clientes torna-se nossa realização também. Agradeço sempre a oportunidade de estar compartilhando do crescimento dessas pessoas. Obrigada! Obrigada a você Maria*
* nome fictício.
Este artigo fala a respeito da aceitabilidade da doença de uma adolescente de 16 anos, que se descobriu diabética quando tinha apenas um ano e meio de idade.
Maria* chegou ao consultório trazida por sua mãe, em virtude de sua preocupação com sua filha, pois a mesma recusava-se a aceitar o tratamento. Demonstrando-se agitada, rebelde, insatisfeita com sua vida e às vezes até agressiva com todos.
Na consulta Maria* demonstrou raiva, questionando porque isso havia acontecido com ela, porque ela tinha que tomar insulina? Porque? Porque?
Falou da sua enorme vontade de comer doces, da sua fome, ansiedade... Foi a partir de então que começamos a utilizar a EFT no sentido de trabalharmos a aceitabilidade e consciência no tratamento. Começamos a trabalhar sua ansiedade e claro o desejo de comer doce.
Na sessão seguinte, trabalhamos sua revolta por ter a doença, pois a revolta já estava fazendo com a adolescente não quisesse mais sair de casa, nem querer ir a escola ou até mesmo sair com os amigos e manter uma vida social. Nesta sessão trabalhamos muito com EFT, o que fez com ela colocasse para fora todos os sentimentos que a impediam de viver uma vida tranqüila, mesmo tendo que tomar a insulina e manter uma dieta adequada.
Vieram frases: “porque comigo, tanta gente e logo eu” “Droga porque eu”... Através da demonstração dos seus sentimentos podemos trabalhar as frases e ao final da sessão suas queixas haviam desaparecido. Isso mesmo, ela não se via mais como a vítima da história.
Na próxima sessão, chegou já com um sorriso no rosto que me contagiou logo de imediato. Falando sem pestanejar que estava “felicíssima”, que estava indo a escola, que a disposição dela havia voltado e uma novidade ótima, que não estava mais preocupada em ser diabética, mas sim em viver uma vida normal e sadia e me disse também com muita empolgação, que havia começado a namorar. Nossa! A felicidade dela não cabia no rosto. Ela partiu então para me dar um abraço e confesso que a emoção me chegou aos olhos.
Relatou em uma outra sessão que havia ido a uma festa e que viu todos aqueles doces maravilhosos e que se segurou, ficando impressionada ao mesmo tempo consigo mesma, dizendo como estava diferente...
Enfim, a EFT ajudou neste primeiro momento a esta jovem a compreender melhor a doença e suas atitudes, agora poderemos buscar outros caminhos no que diz respeito a diabetes, vamos aguardar como ficarão as suas taxas e claro suas necessidades.
Para um terapeuta a realização dos clientes torna-se nossa realização também. Agradeço sempre a oportunidade de estar compartilhando do crescimento dessas pessoas. Obrigada! Obrigada a você Maria*
* nome fictício.
Um comentário:
Impressionante esta técnica. Conseguí baixar a apostila e conseguí aplicar em alguns aspectos. Cada vez me interesso mais. Coloquem mais exemplos isso nos ajuda.Obrigada.
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