sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

- Você é um propenso candidato a síndrome de Burnout?



Você já se sentiu esgotado profissionalmente?
Sentiu-se agressivo, impaciente em seu ambiente de trabalho?

Então leia atentamente algumas das características e explicações a seguir para se sentir mais aliviado por estar apresentando alguns sintomas que mesmo com medicação eles não são sanados. E através disso encontrar uma melhor solução para suas angústias!

Desejo que aproveitem a leitura!

“* Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.

São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais suscetíveis a adquirir a síndrome. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Trabalhadores da área de  saúde são freqüentemente propensos ao burnout. Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem freqüentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.

Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição, podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço.Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros,músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout)

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.
Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).

Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. de modo geral, esse quadro é considerado de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.

De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólogos, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e desgastante ou estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.

Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Alguns autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Outros julgam essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.”

Bom, se você se identificou  com alguns desses sintomas, procure conversar com seu médico, (ou terapeuta) e como em outras palavras já deu a entender... Reformulações devem ser feitas no seu ritmo de trabalho para que você consiga administrar melhor sua vida e também conseguir entender as suas necessidades!

Procure fazer terapia, mudar hábitos, enfim você precisa admitir que precisa cuidar de você mesmo (a)!

Termino com uma frase que sempre digo! Vamos lá! Você consegue! Dê o primeiro passo! Boa Sorte! Estou sempre por aqui!

Enorme abraço!
Adriana Pimentel

* Fonte : Revista Viver Mente e  Cérebro, edição 161.

8 comentários:

Casa de Catarina - lelê disse...

Amiga!!! Como vc está??
Deve estar corridissima, né?
Então, sobre a sindrome... eu não sabia que tinha um nome isso tudo... mas luto contra isso sim. E isso gera uma insegurança sem tamanho, que eu sentia medo o tempo todo... tenho uma gastrite cronica por conta dela. Tenho conseguido me disciplinar... descobri que a causa de tudo isso era a baixa estima em outras áreas. Como tenho resolvido, me equilibrei em todas as outras para lutar contra essa. Hoje sou bem mais equilibrada, mas preciso me vigiar para não cair no erro... e me matar de tanto trabalhar para provar algo que nem sei o que é!
Beijos
lelê
PS> 2 anos de terapia, né? rsss

Patrícia Lígia disse...

Parabéns pela escolha do artigo Adriana!
Acho que assim como eu, outras pessoas desconhecem essa Síndrome.
Obrigada por nos presentear com grandes artigos e reportagens que só trouxeram mais conhecimento a cada um dos visitantes que passam pelo teu blog.
Bjos e um bom fim de semana.

Psico?lógico! disse...

Oi Lê!!!

Tá tudo muito corriso sim!! Por isso não tenho postado taaaannto nem visitado seu e outros blogs queridos....

Bom!É isso mesmo esse síndrome existe!!!! E temos que ficar muitos atentos a tudo que nos cerca e nossas ações!! Obrigada pelas tuas palavras...Parabéns pelo teu sucesso na terapia.. continue....

Enorme beijo lê!

Psico?lógico! disse...

Oi Patricia!!

Sempre que posso procuro falar sobre assuntos que possam ajudar a todos!! E se vc tiver algum assunto que gostaria que eu abordasse aqui dê uma sugestão... Procurarei pesquisar e abordar da melhor forma possível!!!


Enorme abraço!

Juliana Lira disse...

Oiii!!!

Não apresento nenhumdos sintomas, ainda bem...Mas bem queria fazer terapia.É sempre muito bom.


Milhões de beijos

Psico?lógico! disse...

Oi Ju!

O auto-conhecimento é maravilhoso nas nossas vidas... e se tens vontade de fazer terapia.. Vá em frente!!!!!

Sou suspeita para te falar isso.... Mas pode acreditar os benefícios são inúmeros!!!!

Abraço!

Marcus Otávio disse...

Bom saber sobre esses temas que você divulga por aqui.
Gostei

Anônimo disse...

Olá! é possivel fazer uma dinamica com a Sindrome de Burnout, para que quem esteja assitindo facilite o entendimento da mesma?

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