terça-feira, 13 de janeiro de 2009

- A Doença do Mau Humor Crônico (Distimia)

O mau humor pode ser apenas passageiro ou conseqüência de um dia ruim, mas, especialistas alertam para a distimia, um transtorno que é apenas um mau humor eventual.

Os sintomas dessa doença são baixa auto-estima, nunca enxergar o lado das coisas, mesmo as boas, e sentir-se mal por essas deficiências. Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que, apesar de freqüente, a doença é subdiagnosticada até mesmo pelos médicos. Apenas 30% dos pacientes que têm o problema recebem o diagnóstico correto da doença.

De acordo com a especialista responsável pelo estudo, o maior obstáculo para o diagnóstico correto é a dificuldade de o paciente aceitar o problema. O transtorno pode evoluir para outros sintomas, como dependência química e síndrome do pânico. O tratamento geralmente é feito com antidepressivos e indicação de psicoterapia ao pacientes.



Alguns estudos têm mostrado que existem sintomas de distimia que são mais súbitos, podendo ser mais comuns. As pessoas que sofrem desse distúrbio frequentemente evitam eventos sociais, e apresentam desempenho abaixo de sua capacidade, tanto no trabalho quanto na escola. Eles frequentemente apresentam dificuldade na realização de atividades diárias de risco, como convidar alguém para sair ou ir a entrevistas para emprego. São também facilmente desencorajáveis e apresentam dificuldade em completar tarefas. Além disso, são bastante pessimistas.
“O perfil típico é o de uma pessoa mal-humorada”.

Quais as causas da distimia?


Provavelmente existem várias causas, dependendo de cada caso. Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse, na vida, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Esses eventos são representados por: perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. Algumas pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes podem desenvolver distimia, independentemente do ambiente em que vivem.


Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se deprimida, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.


Quais tratamentos?


O melhor tratamento é aquele que ajuda a aliviar os sintomas do paciente mais rapidamente. De uma maneira geral, os antidepressivos conseguem proporcionar certo bem-estar após um a dois meses. Medicamentos antidepressivos de diferentes classes, mostraram benefício no tratamento desse distúrbio.

A psicoterapia também pode ser uma ferramenta útil e ter algum efeito na depressão crônica, após alguns meses. Se o tratamento não estiver funcionando, converse com o seu médico, para que ele possa avaliar a modificação do mesmo.


Exercício físico ajuda?


Alguns estudos mais recentes mostram que a prática regular de atividade física pode ter um impacto positivo importante na depressão. Além disso, o efeito da atividade físico se soma ao do antidepressivo, potencializando o tratamento. Assim, é recomendável a prática de exercício físico regularmente, como parte integrante do tratamento dos pacientes com distimia.


Quais os objetivos do tratamento da distimia?


Alguns especialistas consideram que o tratamento da distimia deve ser feito em fases. Como os sintomas vêm durando muitos anos, pode levar um tempo até que se consiga expulsar os efeitos da depressão crônica da sua vida. O primeiro objetivo é a eliminação do máximo possível de sintomas da distimia – o humor deprimido, a desesperança, a falta de sono e de apetite, etc. Isso, normalmente, é conseguido no curso de alguns poucos meses ou menos. Após esse período inicial, a pessoa entra em uma fase chamada de "fase pós-distímica", na qual ela não se encontra deprimida.


É nessa fase que a psicoterapia começa a ser útil, pois a partir do momento em que a pessoa começa a se sentir bem, fica claro como a depressão crônica apresentou efeitos devastadores em sua vida. A recusa social, o pessimismo, o baixo nível de energia, o retardamento, a irritabilidade crônica, e outros sintomas exerceram efeitos potencialmente lesivos. Esses pacientes se sentem bastante desorientados e confusos, pois pela primeira vez em muitos anos estão experimentando a sensação de bem estar. Nesse ponto do tratamento é importante melhorar sua vida, suas relações sociais e íntimas, sua vida no trabalho, etc. Desafios que antes eram evitados ao máximo, já podem ser enfrentados.


* Fonte: Jornal Diário de São Paulo Online e Equipe Editorial Bibliomed

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

- Ansiedade Generalizada


O que é?

O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo- tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.

Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente é necessário que esse diagnóstico seja sempre feito por um especialista. No caso do paciente ser um profissional da saúde mental, por um outro especialista que não ele próprio.

A informação das características da ansiedade generalizada não é suficiente para que uma pessoa se autodiagnostique.Mesmo um psiquiatra não teria condições de realizar esse diagnóstico a respeito de si mesmo porque ele não teria imparcialidade para julgar o que tem.


Diagnóstico

Uma das maneiras de diferenciar a ansiedade generalizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situação problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo, ainda que a situação permaneça desfavorável.

Assim uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. Uma vez eliminada a ocorrência de outros transtornos mentais assim como eliminada a possibilidade do estado estar sendo causado por alguma substância ou doença física, podemos admitir o diagnóstico de ansiedade generalizada. Respeitadas essas condições os sintomas que precisam estar presentes são:

1. Dificuldade para relaxar ou a sensação de que está a ponto de estourar, está no limite do nervosismo2. Cansa-se com facilidade3. Dificuldade de concentração e freqüentes esquecimentos4. Irritabilidade5. Tensão muscular6. Dificuldade para adormecer ou sono insatisfatórioPor fim, um critério presente em todos transtornos mentais é o prejuízo no funcionamento pessoal ou marcante sofrimento. Não podemos considerar os sintomas como suficientes para dar o diagnóstico caso o paciente não tenha seu desempenho pessoal, social e familiar afetados.


Os Sintomas

A preocupação com a possibilidade de vir a adoecer com algo grave ou sofrer um acidente embora não existam indicativos de que essas coisas possam vir a acontecer é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada.

Algumas pessoas temem mais que os entes queridos sofram algum desses males, como os pais, ou filhos. Estes pacientes estão sempre imaginando situações como essas e freqüentemente se consideram incapazes de lidar com elas caso realmente venham a acontecer.

As variedades dos sintomas de ansiedade são enormes e muitas vezes pessoais. Ganho de peso, por exemplo, tanto pode não ter nenhuma relação com ansiedade como pode, para determinadas pessoas, ser a manifestação mais freqüente. Os sintomas mais comuns então são:
- boca seca, mãos ou pés úmidos, enjôos ou diarréia, aumento da freqüência urinária, sudorese excessiva, dificuldade de engolir ou sensação de um bolo na garganta, assustar-se com facilidade e de forma mais intensa, sintomas depressivos são comuns desde que não sejam mais exuberantes que os de ansiedade pois isso mudaria o diagnóstico.

O fato desses sintomas citados se parecerem com os sintomas do transtorno do pânico exigem um procedimento para distinção deste porque no pânico, o surgimento de agorafobia é mais comum e requer a indicação de terapia cognitiva. Na ansiedade generalizada não há crises mas estados permanentes e prolongados de desconforto ansioso. Os pacientes com pânico podem experimentar estados de ansiedade prolongada entre uma crise e outra mas as crises de pânico diferenciam um transtorno do outro.


Grupo de Risco

As mulheres são duas vezes mais acometidas pela ansiedade generalizada do que os homens. A prevalência desse transtorno na população é relativamente alta, em torno de 3% da população geral sendo também o tipo de transtorno de ansiedade mais freqüente do grupo dos transtornos de ansiedade. Nos períodos naturais de estresse os sintomas tendem a piorar, ainda que o estresse seja bom, como o próprio casamento ou um novo emprego. As mulheres abaixo de 20 anos são as mais acometidas, podendo, contudo, começar antes disso, desde a infância, ou pelo contrário, em idades mais avançadas, apesar da idade avançada diminuir as chances do surgimento de transtornos de ansiedade.


Curso

O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser crônico, duradouro com pequenos períodos de remissão dos sintomas mas geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder espontaneamente em alguns casos e não há meios de se prever quando isso acontecerá.


Tratamento

As medicações como os tranquilizantes benzodiazepínicos ou a buspirona são eficazes assim como os antidepressivos. É curioso que os antidepressivos sejam eficazes porem empiricamente observamos esse fato: alguns antidepressivos com mais eficácia do que outros.

Além das medicações, terapias também proporcionam bons resultados sendo muitas vezes recomendada a combinação de ambas as técnicas.

Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 02 Liv 05 Liv 14 J Anxiety Disord; 14(1): 31-40, 2001 Generalized Anxiety Disorder: So Where Do We Stand? Michel Dugas

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

- A numerologia de 2009

Para transitar com sabedoria, pelos aprendizados e exigências deste ano tão importante e significativo, é necessário abrir a visão da nossa alma.

Este milênio, que inicia com a vibração 2 leva ao ensinamento da consciência do outro, da necessidade de compartilhar, a busca da união, a sabedoria de unir os extremos, adotar postura de receptividade. Estimula a superar medos de rejeição, despersonalização, desenvolver habilidade nas concessões com equilíbrio.
A vibração 2 é feminina, que leva, como nos ensina a Mestre II do Tarot, A Sacerdotisa, a recolhimento, a descobrimentos internos, a necessidade de contatar com nossos verdadeiros sentimentos. A possibilidade de resgatarmos nossa polaridade feminina, intuição e sensibilidade.A vibração 2 é o impulso deste milênio, vem como carro-chefe, é a primeira vibração.


O ano de 2009 é o ano 11, o ano da CONSCIÊNCIA!!!

Os números Mestres são vibrações mais elevadas. O 11 é um Número Mestre que representa a intuição, o idealismo, a busca de um plano espiritual elevado, desenvolvimento da percepção extra-sensorial, ouvir e seguir a voz interior, agir com altruísmo, inspiração, senso de comunidade, paz, justiça e amor universal.

É a busca da autoconsciência, do Eu Sou e da Consciência do Outro.

Capacidade de recomeçar, de criar novas situações, uma nova vida. Transmutar, transformar, levar Luz às próprias sombras e às sombras do outro e do mundo. Enxergar além das aparências. Ser capaz de construir relacionamentos profundos, sem perder a própria identidade.Compartilhar, transformando através da Consciência!

O Corpo 11 representa o 11º passo em busca da nossa elevação; é quando chegamos à integração, quando assumimos o centro de comando e direção da nossa vida. É a conquista da Fênix. O renascer das cinzas e elevação para a Luz. Adquirir a capacidade de aceitar e submeter-se à sabedoria divina, avançar interiormente, mudar os padrões negativos do nosso ego inferior, captar o verdadeiro sentido do Ser.

A missão deste número é a pessoa experimentar sua totalidade, tomar consciência das suas experiências terrenas, ser capaz de estar acima das dores e dos conflitos do ego, acima dos fracassos e sucessos, caminhar seguindo a verdade do seu coração, conexão com a sabedoria divina. Ser um farol de consciência para si e para os outros.

Conquistar o que 2009 solicita e impulsiona, não é fácil... É uma tarefa árdua, longa, cansativa, exige paciência e superação dos conflitos.


O nº 11 é o resultado de dois nº 1, que funciona como um espelho, um reflete a sombra do outro, exteriorizando o ego inferior em nossas ações e na forma que vemos e lidamos com o outro, portanto, neste ano de 2009, teremos que refletir, vivenciar, enfrentar e superar a nossa própria sombra refletida neste espelho.


Poderemos cair numa visão irreal, fantasiosa, tensão nervosa, alienação, carência, desonestidade, manipulações, orgulho, injustiças, abusos de poder, seduções, relações complicadas, obscuras, vícios, falsidades, ilusões, emoções, mau uso do conhecimento, dificuldade em manter autonomia nos relacionamentos, perda do foco e das metas mais elevadas.


Atraíremos situações, vivências, relacionamentos que refletirão nossos medos, culpas, padrões negativos de pensamentos e comportamentos, preconceitos, crenças e valores, para que através deste espelho, possamos tomar consciência e através de alquimias, da percepção da nossa força interior, do controle sobre nossos impulsos e emoções, da capacidade de ações com consciência, resgatar o nosso poder pessoal, atingindo assim a maestria 11 que é a busca deste ano, ou simplesmente permanecermos na inconsciência. É uma escolha. É o uso do livre-arbítrio.

Para conseguirmos caminhar com sucesso neste ano, recebemos a ajuda da Mestre XI do Tarot - A Força, que traz o autocontrole, a força moral necessária para dominar as emoções e paixões. Os aspectos mais elevados do ser (intelectual e espiritual) submetem o lado animal (emoções e instintos). A energia mais instintiva integra-se com a energia mais elevada e a integração destes opostos e complementares gera o brilho, a vitalidade, o entusiasmo pela vida em todos os aspectos e a expressão da criatividade.


Momento de perceber que a Terra é somente um plano de experiências, de treinamento, aprimoramento para a evolução da alma e uma ascensão a um plano de maior consciência!


É o que viemos conquistar no ano de 2009, a maestria 11... CONSCIÊNCIA! Aprender a viver a vida através do Amor, da compreensão de nós mesmos e do outro, expressando o amor universal por tudo que está a nossa volta!





*Fragmentos do texto retirado da numeróloga, psicóloga e psicoterapeuta: Ingrid Dallia Engel
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